Estados Absolutistas
- Obviamente que o processo de formação dos Estados (europeus) modernos não se deu do dia para a noite. Foi um processo não só de transição política mas também cultural, religiosa, científica e também econômico.
- Na questão cultural e político, o Estado Nação, apesar de se tornar cada vez mais laico, o Clero (Igreja) ainda fazia parte do Poder. Quem garantia a sustentabilidade política do governante (Rei) era o Clero com a teoria do Rei-Divino. Deus escolhe uma pessoa para nascer na familia real e tornar-se rei.
- Porém, as ciências foi-se distanciando da Igreja: Copérnico, Descartes, Newton & Cia produziram uma verdadeira revolução do campo das ciências: o metódo cético cartesiano é a base estrutural da nova ciência;
- Para finalizar o processo de "descrença" e conflito entre ciência x Igreja, o naturalista Darwing publica a obra A Origem das Espécies no qual afirma a teoria da evolução das espécies - inclusive do Ser Humano - em completo afronto com os preceitos criacionistas da Igreja (Deus fez o homem a sua imagem e semelhança do barro em apenas um dia, bem como a mulher da costela de Adão).
- No campo econômico o mundo europeu também sofria enormes mudanças: o sistema feudal, no qual é estruturada na agricultura quase de subsistência, transforma-se gradualmente para o capitalismo, passando pelo mercantilismo: comércio.
- Os Estados Nação (Absolutistas), no qual o Rei era coroado pelo Papa, fortaleceu e incrementou os sentimentos de patriotismo, cidadania; mas também fomentou os sentimentos de disputa entre países, intolerância com o extrangeiro (o outro).
Crise do Absolutismo
- Contudo, nem todos os Reis foram iguais a Luís XIV: o absolutismo, como já previra Maquiavel (cuidado com a concentração de Poder!) criou duas classe que não trabalhava mas que consumia: o Clero e a Nobreza.
Importante observar que a Inglaterra já tinha um controle do Rei: